Olhando as ondas, o nascer do sol... Aquela era a cena mais bela que eu já vira, mas quero admitir que ainda não vi muita coisa. Por um longo tempo meus olhos permaneceram vendados por um pano do qual não tinha conhecimento, aquilo me deixara cega para as coisas que valem a pena presenciar e sem sombra de duvida apreciar, faziam parte do conto de fadas que eu achava estar preso aos livros. ‘Como perdi isso por tanto tempo?’ era uma pergunta meia estranha para se fazer ao espelho, enquanto tantas outras garotas perguntavam de sua beleza, só mais uma distraçãoé o que acho. Esse mundo se prende a coisas tão... inúteis, que é inacreditavel que eu já me submetera a isso por tanto tempo. Tudo o que agora eu via tão nitidamente me fez acordar para o que acho ser minha vida...
O medo que sentia estava me consumindo aos poucos, minha mente estava totalmente embaralhada, meu coração não podia estar mais veloz, achava que não iria mas conseguir respirar, estava tremendo.Meu estado não poderia ser pior, olhavam para mim como se tivesse fugido do ospicio, aquela chuva só piorava, o medo me impedia de avançar e eu cedia muito facil deixando-o que controlasse a minha vida. Eu não tinha força mais para combater-lo então me restava desistir, desistir da minha felicidade, daquilo que eu tanto presava...
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Não! Eu não tenho coração, eu não sinto amor, nem medo,nem alegria ou tristeza, eu sou oco. Estou em guerra com o mundo, e todas as almas que vivem nele, mas logo a batalha final começara. E para mim não é questão pessoal, tem avê com honra, talvez o autoconhecimento, na verdade não sei ao certo, sei que ainda não cheguei ao meu objetivo, ainda não terminei minha trajetória. Mas porque isso me atormenta tanto? Farei com os outros antes que eles façam comigo. Antes que me comam vivo enquanto me debato em dor. E a quem diga que sou um assassino, outros que sou um santo homem, não averia eu se essas partes não se juntassem. Caçar e sendo caçado, que sentido faria isso? Quando eu feria para proteger os outros, me desprendia de minha alma, me condenando por toda a eternidade, e eles que não compreendem me julgam o vilão, humanos tolos! Meu mundo vai além de suas realidades, prefiro que continue assim. Mas é lá no céu que encontro minha paz tão desejada, naquelas nuvens que não me canso de olhar e admirar... Triste criatura que sou!
Ultimo post do anoo, agora é deitar erelax. Próximo ano voltando quem sabe com cara nova, se eu tiver coragem de procurar :o Feliz Natal e Ano Novo ainda vou assistir o especial de Natal da SBT- Roberto Justos cantando --' Alguém tem uma faca por aii?
Um mundo que destrói seus sonhos, te faz sofrer, te derruba...
E te usa, enquanto você serve pra uma sociedade, você é tratado como rei, quando um dia você cai, ninguém te estende a mão, e você fica lá, largado...
Esse é o mundo real.
Por isso siga seus sonhos, não tenha medo de errar, de perdoar, seja você, seja feliz, a final, isso é o que importa.
“A vida é uma aventura da qual não sairemos vivos”
By. M.T.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Acabara de levar o maior fora de minha vida, e lá estava eu, em casa me empanturrando de doces enquanto acontecia o baile do século, o que podia fazer? No momento, festas estão banidas dos meus pensamentos, estava muito deprimida depois de tudo, mas posso admitir que umas das causas que ajudaram foi a falta de par, ninguém queria chamar a garota que acabara de ser dispensada pelo cara mais pop do colégio. Aparti da li era só eu e eu mesma, até meus “amigos”, se é que posso chamá-los assim, me deixaram na mão, eles me ignoravam sem nem disfarçar, aquilo foi uma faca em minhas costas. Naquele momento eu teria que tomar uma atitude sobre minha vida e encarar os fatos: eu já não era mais popular. Mas ai vocês se perguntam se meu namoro com Josh era só um meio para me tornar popular, resposta: sim. Ele era um pateta, mas percebi que se eu queria ser notada naquele colégio teria que me envolver com a pessoa certa. Mas voltando ao meu empanturramento, meus pais iam direto no meu quarto perguntar se eu supostamente estava bem, mas bem não era a palavra certa para se usar nesse caso, estava péssima e eles viam em meu rosto vermelho de tanto chorar, me sentia gorda e feia.
Quando estava já pegando em um sono assistindo ‘No balanço do amor’,escuto uma musica meia esquisita, vindo de fora do meu quarto, vou até a sacada e me ponho a rir daquela cena hilária, Josh estava cantando umas musicas do tipo beeeeeem antigona, acompanhado de seus amigos, era uma serenata mas não conseguia parar de rir, ele disse que fora tudo uma brincadeira e que me adorava, eu mandei um beijo, o som começou a ficar distante e me acordei, era um sonho, só podia ser. Nossa, hoje eu teria que ir para o colégio depois de uma festa, todos estariam comentando. Espero que eu fique firme e forte não quero ser motivo de chacota... então é isso.
Olhando o relógio a cada segundo, isto me deixava ainda mais estressada, parecia que o tempo insistia em ficar parado logo quando eu mais precisava dele, logo quando chegou o dia, o nosso dia, quando eu ficaria a amostra para todos me verem e perceberem o meu potencial, não podia falhar. Enquanto isso eu passara o pó, tentando deixar minha pele impecável- como se isso fosse possível- ficara gravando e repetindo o mesmo texto varias vezes, rezando para não gaguejar ou então cair em meio de tantas pessoas, aquela era a minha estréia e nada iria acontecer, era isso que eu repetira tantas vezes antes das falas. Toca o sino e eu vou estrear a minha gloria, dentre a platéia estava meus pais e minha tão amada avó que insistira para não perder sua neta predileta fazendo a perça da qual ela tanto escutara eu falar, procurei um pouco mais e vi, lá no canto, aquele quem eu amava e pedira para ser meu, talvez ele estivesse prestes a me perceber. Começo a falar e depois disso não penso em mais nada, só atuo. Chega o ponto auge da perça, é quando meu belo e querido amor declara-se a para mim, mas quando esperara pela suas palavras vejo que ele saio do palco e foi direto a garota que estara lá sentada, e dissera as palavras que deviam ser destinadas ao meu eu que estava interpretando, até ai percebi que era uma declaração para seu amor, olhei de lado e o vi olhando atentamente aquela declaração, e tinha certeza de que ele faria isso para mim, meu belo amor, algum dia... então meu par amoroso aparece e retorna a suas falas, desta vez destinada a mim, termina toda a cena e vamos para os agradecimentos. Indo ao encontro dos meus pais, do lado de fora do teatro, e lá vejo meu tão amado príncipe beijando a empregada, me sinto podre por dentro, e em meio a chuva saio correndo sem nem ter força em minhas pernas, mas pretendia correr para mais longe possível, sem aquentar mais, me abaixo e me derramo em lagrimas, foi quando meu felipe encontrou-me e levou até o táxi, entrando também, lá eu estava frágil, não sabia o que estará fazendo e quando me dou conta estava o beijando, e mesmo envolvida em dor percebi que aquele beijo significava muito mais do que um simples beijo...
Depois de muito tempo tentando aprender como se mexee nisso, eu vou aprendendo aos poucos... A prova é o Layout que eu coloqueii! Espero que tenhão gostado Comenteem
E quando o sol se for,
E o coração bater,
É com você que eu quero estar.
E quando as lágrimas caírem,
E a saudade apertar,,
É com você que eu quero estar.
Quando eu te ter de novo,
Tudo vai ser diferente.
Eu vou fazer valer a pena,
Eu vou te olhar nos olhos,
E dizer o quanto eu te amo,
E as lágrimas cairão,
E é com você que eu vou estar.
E a saudade não aperta mais,
Por que eu tenho aqui do meu lado,
Junto com você poderei ir até o fim.
E se você se for novamente,
Meu coração parará de bater, ficará gelado,
Por que um pedaço de mim irá com você,
E sem minha metade não posso me tornar um inteiro.
Era uma noite de Lua Cheia, e eu a admirava como quem admira a face da criatura mais bela já vista, estava inundada em pensamentos, voara tão alto que já me esquecera de onde estava, sonhava com aquele do qual não citarei o nome, queria que o mundo de minha mente durasse para sempre, me levando a qualquer lugar que for. Dentre tantos pensamentos me deparo com sua voz aveludada atrás de mim, viro-me para te vê, vê a tua face que agora tanto repulguino, você me dizia coisas tão belas, queria que casar-se comigo, mas eu não me vira em seu mundo de realeza, não me vira prendida em um mundo que me fazia sofrer o tanto quanto eu vira te fazendo sofrer, mas você não aceitara os fatos, insistira que eu era a pessoa com quem querias passar toda a eternidade. Começa a tocar a valsa da qual você me ensinara a dançar, em um pedido não muito longo me leva na dança, em meio a aquela discussão, olho em teus olhos e digo-lhe que não queria viver assim com você vive, e em um ato não muito pensado, joga-me contra a escada, escuto anunciarem meu nome, a ultima coisa que escuto... De alguma forma eu conseguia vê você ao meu lado, percebendo o que acabara de ter feito, matara a mulher que tanto ama, e carregaria o meu peso em suas costas, um peso que eu não deixaria de cobrar...
Eram umas 4 da tarde, o sol já ficara laranja, o vento tomara o lugar do calor.
Sentada, esperando meus amigos, você aparece. Mas como? Se não tinha lhe dito nada, se ninguém me avisou que viria... talvez estivesse indo para outro lugar, talvez fora uma enorme conhecidencia, mas eu teria que correr antes que conseguisse detectar minha presença. Mas você veio em minha direção, já tinha me visto é obvil, eu não podia ficar ali, se não iria acontecer um desastre, que eu tinha que evitar. Mas quando menos espero você já estava ao meu lado, lutando para falar alguma coisa, quando pedi que não dissera nada, mas não adianta, nunca me ouve, me deparo com você segurando minha mão e olhando nos olhos- isso não podia estar acontecendo, não agora- quando escuto falando aquelas palavras tão temidas “quer namorar comigo?”, a vós dele começou a ficar distante em minha mente e antes que eu pudesse olhar-lhe nos olhos, respirei fundo, e nessa parte acho que ele percebeu qual seria minha resposta, não era minha culpa, não sentia-me preparada para namorar meu melhor amigo, sentia medo de nossa amizade acabar, eu sei, idiotice, mas você foi tão compreensivo e carinhoso todo esse tempo, que era difícil imaginar como seria seu toque, seu beijo...
Ele aguardou em silencio, ouvindo meu coração paupitar e eu sentia seu nervosismo, até ali meus pensamentos estavam embaralhados, tanto que eu fugi desse momento e agora está ele em minha frente, fazendo a pergunta da qual ele já sabia a resposta. O silencio se prolongou, ouvi ele se mexer, devia estar indo embora, não consegui olhar para frente. Para minha surpresa ele segurou o meu queixo de uma forma delicada e me beijou, e se naquele instante estava em duvida, agora acabou, sabia que estava preparada para seguir a diante, para ficar com aquele que me ama, meu belo amado.
Te olho sem que perceba, vejo o quanto estou apaixonada, e o quanto eu faria para te-lo ao meu lado. Disfarço, finjo que você não é nada, e nas suspeitas de minhas amigas eu nego com todas as forças, ‘eu não o amo’, era o que cansava de repetir, era o que eu queria que fosse verdade. A cada sorriso seu eu via verdade, a cada palavra tua sentia um toque. você não olha pra mim, muito menos me conhece, eu queria que conhecesse. E nos dias que não estou normal conto os segundos para falar que te amo, só que a sanidade vem logo e a coragem se vai. Ninguém merece um amor onde só um ama, onde só um sente a dor da perca...
Estava escuro, eu não escutava nada, muito menos lembrava de nada.
Como fui parar ali?O que ouve?
Só me lembrara de te-lo visto passar, só me lembrara de quando eu ainda o tinha... Não, não, isso não pode ser verdade, devo ter me embebedado de mais, e sonhado com tudo aquilo, um pesadelo.
Procurei pelo celular, eu precisava saber ao certo o que tinha acontecido,virei e me pus a procurar,e no meu ombro senti uma mão, de quem seria essa mão? Assustada, dei um grito, foi o meu sinal de alerta, alerta de que eu abara de acordar, esperava que tudo fora um sonho, como eu teria imaginado da primeira vês, minha mãe entrou e me abraçou com tanta força, isso não era um bom sinal, eu sentia urgência em seu abraço, mas antes que eu pudesse perguntar ouve um flash de memória e lembrei. Noite passada ele fez uma coisa que ninguém faria por alguém que não ama, ele se arriscara por mim. Descontrolada, depois de saber com quem ele acabara de passar a noite, bebi muito, peguei o carro e sai da boate, ele me viu e tentou segurar-me, meu Deus, como fui tão estúpida? Não escutei-lhe e sai do mesmo jeito, ele entrou no carro comigo... No caminho, depois de muito discutir sozinha, olhei para frente e deparei-me com um carro, que não consegui , eu juro que tentei... o carro veio... ele viu que não teria jeito e virou a direção, nos tirando da pista... me lembro de ter escutado ele gritando que me amava e desmaiei logo em seguida... agora restara a duvida de como ele estava, entre tantos pensamentos, tantas lembranças, agora eu teria de saber... minha mãe chegou e contou-me como se eu ainda fosse criança ‘querida, ele foi para o ceu’, uma angustia, um peso, um sentimento de culpa, mal estar... Nojo de mim mesma, ocuparam minha cabeça completamente, eu não poderia ter feito aquilo, conviverei com a culpa até a morte, quem sabe se ela já esta perto? Foi quando me lembrei da mão que sentira logo após me acordar, era ele, eu sentia, eu sabia, ele entrara no meu carro,naquela noite para me proteger, me isolar do mal que eu mesma estava sujeita a cometer contra mim, ele queria me proteger... ‘idiota, repuguinante é o que você é’ era o que eu acabara de dizer a mim mesma. Sofrerei com a culpa, este será meu castigo.
Sentada, ouvira musica na hora do intervalo,já virara um abito, a convivência com meus colegas de classe já me era insuportável, não entendiam, e nem faziam o esforço para tentar entender o que se passara em minha vida, o vazio que eu sentira a cada momento que vira em seus olhos a minha face gravada, meu rosto de tristeza, eles não eram a fim de disfarçar o dó que sentira por mim, depois daquele episodio do qual eu não conseguira nem me lembrar. Teria de conviver com isto até as aulas acabarem, quando eu pretendia fugir para marte, júpiter... qualquer planeta do qual não fora este, qualquer planeta do qual não soubessem quem eu seria...
Sentia varias vezes as pessoas me olharem pelas costas, eu tinha certeza que escutara meu nome nas conversas, estava ficando maluca, paranóica, já não sabia se era eu que me afastara de meus colegas ou eles de mim. Cada vez que eu o via, a dor se intensificava, se tornara mais forte, a cada olhar, a cada gesto ou palavra, sentia que se o visse mais uma vez, não conseguiria me segurar, não conseguiria guardar aquela vontade de correr e dar-le um beijo... é, eu realmente estou ficando maluca, não tinha outra explicação para isto. As musicas, os filmes, as lembranças... tudo me lembrara ele, a solidão aperta, e o que eu sentira antes, que era para diminuir só faz aumentar. Sentada olhando para tão longe que nem eu mesma sei para onde eu olhara, ele se aproxima, o mínimo movimento e eu já sabia que era ele, mas... depois de tudo, ele ainda queria me ver...? Se sentara do meu lado, me olhara bem nos olhos e dissera as palavras que marcou para sempre minha memória ‘ eu estou aqui, e nunca vou esquecer do que você fez, e como inevitável também nunca esquecerei você’, as lagrimas escorreram sem o meu comando, e vendo ele partir , eu esperei que nunca mais voltasse.
Agora a raiva se ocupou de tudo, das lembranças, pensamento, do meu coração... porque tinha de ser assim, minha vida instantaneamente se transformou e pó, meu coração se esculpiu em pedra, meu rosto se derreteu em lagrimas, estávamos tão bem, que ainda não creio do que acabara de acontecer, queria acreditar que fora um mal entendido.
Pensava que seria para sempre, para sempre... só em sonhos e contos, acreditar em amor verdadeiro é pensar que papai Noel existe.
Mas, para todos os efeitos, queria que aqueles momentos voltassem, quando eu apertara sua mão depois de um susto,era no teu abraço que eu me perdia entre pensamentos, era sobre teu olhar que exigia perfeição, sobre teu beijo que falhara minha memória tantas vezes, isso me fazia feliz, isto me fazia clamar por mais. Quando você me jurou sobre as estrelas,aquelas estrelas, que amaria a mim eternamente, me abraçaria toda vez que eu sentisse medo, foi lá, naquele momento que eu te jurei, que todo o meu coração pertenceria a você, que todo meu amor seria destinado único e exclusivamente para você... eram só palavras vazias, palavras que não tinham sentido, palavras... eram só palavras. Em minha mente isto não se encaixava, o amor parecia tão real, tão verdadeiro e profundo... tudo atuação, era só mais uma em sua coleção, mais um troféu, mais um jogo, nada significou, nada... Ao me lembrar disso, meu coração se parte, meus olhos doem, minha vida fica sem sentido, minha vós perde o tom, minha cabeça gira. A angustia de pensar em tudo o que ouve é muito maior do que deveria ser, ele nunca se lembrara dos dias que vivemos, não duvidaria se ele esquecera de meu nome. E quando tento levantar a cabeça de nada adianta, sofrendo por alguém que me faz sofrer, isso não faz sentido, lembrando de seu rosto, de todas suas manias, de todas suas loucuras para explicar que me ama, um amor que correspondi, um amor que achei que seria verdadeiro, que me faria feliz.
