sexta-feira, 23 de julho de 2010

Ainda sou eu? .

É incrível como sou tão estúpida ao ponto de todos conseguirem sem esforços adicionais me afetar, me faço perder tempo em meu quarto com o som topado ao máximo, de lágrimas desnecessárias e palavras gastas alheiamente. Agora mesmo não faço questão de definir apenas uma música, coloco todas ao mesmo tempo, e ainda converso comigo mesma...Quero que o mundo exploda,aliais, já devia ter explodido em 2000, mas ainda terei que esperar por dois anos.  Digo CHEGA para aqueles que me fazem de idiota, mas sei que me colocarei novamente no papel, basta a ultima lágrima escorregar. Mas quer saber? Vim pra dizer que já deu, esgotou. Ainda estou aqui por um fio...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

No silencio eu ouvia .


Era o silencio que me calava, aquele silencio ensurdecedor que me trazia átona toda loucura particular, as letras de músicas feitas no simples intuito de te irritar, te deixar revoltado ao ponto de me fazer querer escrever mais... e escreverei. É quando minhas palavras confusas em sua essência vão começar a fazer sentido pra você, só a você. Quando a história daquele livro fará nossa história... Você vai aprender a não acreditar em tudo e todos, isso não significa que sou confiável.  

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Porque muda? .



Tudo estava me consumindo aos poucos, tirando parte a parte do que restava das lágrimas secas no meu rosto. Pessoas de uma felicidade plena com sorrisos falsos, elas me davam vontade de correr ao encontro do meu destino óbvio, onde a escuridão era só mais uma das conseqüências ... Quem disse que me importo com elas?  Foi quando a realidade se tornou abstrata, e a água seca, o sol gelado. Assim, minhas palavras em cartas, algumas folhas rabiscadas e jogadas em meu quarto, nada me fazia sentido pelo simples fato de não ter sentido. Era algo difícil de explicar, e impossível não dizer,é o que sinto aqui e agora. E não,não dá pra me ajudar, dispenso sua caridade.

Ouvindo. KT Tunstall - Other Side of the Wolrd.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Don't Love You .




Não sei porque, mas te ver partir novamente já não me faz sofrer como antes, eu já não sinto a mesma dor, aliás, não sinto mais dor alguma. Você não é mais aquela pessoa que fazia falar besteira e rir com nenhum motivo, agora não passa de um estranho.  Tudo que me fazia lembrar você, eu fiz questão de apagar, acho que foi bem melhor assim.
Agora eu sei o que é melhor pra mim, e o melhor no momento é esquecer o passado e viver o presente.  É agora eu acho que finalmente consegui concluir o que o amor é pra mim atualmente, são 4 letras, com duas vogais e duas consoantes, nada mais que isso.  E eu finalmente to pronta pra dizer que, eu não te amo.

domingo, 18 de julho de 2010

Talvez.


Faço da minha vida uma música sem letra, onde os instrumentos tomam parte dos 3 minutos gastos, acompanho a letra em minha cabeça e canto as poucas palavras que sei, rindo comigo mesma, lembrando quando a luz alaranjada que atravessa meu quarto fazia dali a cena perfeita pra mais um sorriso estampado em seu rosto, mas sozinha sento-me na cama e espero pelo próximo refrão, com um litro de conhaque e alguns biscoitos...

O Simples confuso .

Escutava música enquanto em meu quarto olhava a chuva cair, meus textos que simplesmente resolveram ter suas palavras confundíveis, sem o menor dos sentidos. Eu olhava as fotos que estavam em meu quadro, ao menos deveriam estar lá... As frases jogadas no lixo, as lagrimas que não ajudavam , molhando as folhas rabiscadas... Alguém bate a porta, delicado e sereno, me levanto chutando os papéis que estavam ali jogados.
- Oi.- abri parte da porta, meus olhos não chegaram a vê quem era.
-Posso entrar? – aquela voz idiota que eu tanto queria escutar, o abracei e chorando não queria mais soltar – Desculpa, eu não posso. – e me soltou de seus braços.
-Eu entendo, eu sei agora, você... você, argh. – Uni as sobrancelhas sem saber ao certo o que iria dizer, agora confundindo ainda mais o que já não fazia sentido...
-Eu não posso. Queria te explicar isso, queria dizer logo, eu te amo, ao menos te amei – seus olhos percorreram o meu rosto, procurando alguma coisa que explicasse, ou denunciasse o que se passava comigo. Ele me amou, o passado da palavra, ele fez questão de acentuar .
- Tudo Bem. Era só isso ? – Meus braços recolhidos agora estavam segurando a porta, meus olhos embaçados por lagrimas fizeram com que ele se aproximasse, e desse um beijo em meu rosto – Adeus – O simples Tchau não seria adequado .